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sábado, 28 de dezembro de 2013

COMO USAR SEU FGTS PARA COMPRAR A CASA PRÓPRIA

 

FGTS: 20 respostas sobre como usar o fundo para comprar a casa própria



O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode dar uma força ao trabalhador na hora de comprar a casa própria. Confira, a seguir, 20 perguntas sobre quem pode usar esse recurso, e como ele funciona. 


1. O que é o FGTS? 

FGTS é a sigla para Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Esse fundo é pago pelo empregador ao funcionário, e fica depositado na Caixa Econômica Federal em contas abertas automaticamente com o contrato de trabalho. O FGTS foi criado pelo governo para ser uma reserva de dinheiro para o trabalhador e, ao mesmo tempo, financiar habitações populares e obras relacionadas, como de saneamento básico e de infraestrutura. 

2.Como saber se posso usar o FGTS para comprar o imóvel?Para usar o FGTS, é preciso cumprir quatro requisitos: 

1) Ter pelo menos três anos de carteira assinada. Esse período não precisa ser contínuo, ou seja, a pessoa pode ter trabalhado um ano em 2002 e outros dois a partir de 2010, por exemplo. 

2) Não ter financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH) em nenhuma parte do país. 

3) Não ser proprietário de imóvel residencial no município onde pretende comprar o novo. Assim, se tem um apartamento em São Paulo, poderá comprar outro em Belo Horizonte, mas não na capital paulista. 

4) Trabalhar ou morar no município em que fica o imóvel que pretende comprar usando o FGTS. 

3. De que documentos preciso para conseguir sacar o FGTS? 

Os documentos necessários são aqueles que comprovam que o comprador atende a todos os requisitos para sacar o fundo de garantia (listados na resposta 2), como carteira de trabalho, comprovante de residência (conta de água ou luz), certidão de nascimento e, se for casado, de casamento, carteira de identidade e CPF. Além disso, é preciso apresentar a certidão de matrícula e cópia do IPTU da casa ou apartamento a ser comprado, para demonstrar que o imóvel está em situação regular e pode ser adquirido com o FGTS. 

Corretores e o próprio agente financeiro poderão orientar sobre esses documentos e como obtê-los. 

4. O que são os agentes financeiros? 


São, principalmente, os bancos, consórcios ou companhias de crédito imobiliário, como a Companhia Hipotecária Brasileira (CHB). Mas também podem ser securitizadoras e entidades abertas de previdência complementar. Na negociação imobiliária, o agente financeiro é que saca, a pedido do trabalhador, o fundo de garantia. E fique atento: nem todo banco opera com FGTS; então, cheque antes com a instituição financeira de sua preferência. 

5. Que imóveis podem ser comprados com o FGTS? 

Somente aqueles financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), dentro de um limite de valor redefinido periodicamente. A estimativa do valor do imóvel é feita por engenheiros credenciados pelo agente financeiro. 

Além disso, essa casa ou apartamento tem que ser urbano (ou seja, dentro da cidade), residencial e destinado à moradia do trabalhador -não é possível comprar um flat, por exemplo, como investimento. Por fim, esse imóvel não pode ter sido objeto de operação com FGTS nos últimos três anos. 

6. Como é feito o saque do fundo? 

O trabalhador solicita o saque ao agente financeiro por meio de um documento. O agente, então, comunica à Caixa Econômica Federal. Quando o fundo de garantia é liberado, é depositado na conta do vendedor. Ou seja: quando saca o fundo de garantia para comprar um imóvel, o comprador não lida diretamente com o dinheiro. 

7. Quem tem dívidas pode sacar o FGTS? 

Sim. "Nenhuma divida do trabalhador impede a utilização do FGTS", afirma o advogado Mauro Antônio Rocha, especialista em Direito Imobiliário e Direito Registral e Notarial. Uma pessoa só é impedida de sacar o fundo de garantia se não cumprir algum dos requisitos listados na resposta 2. 

Porém, é bom ter em mente que estar endividado e com o nome listado em algum dos serviços de proteção ao crédito (como SCPC ou Serasa) pode bloquear a aprovação do financiamento. 

8. Quando tempo o FGTS demora para ser liberado? 

Uma vez feito o pedido pelo agente financeiro, o dinheiro do FGTS demora, em média, cinco dias para ser liberado. Porém, os outros processos ligados à compra de um imóvel, como a aprovação do financiamento, podem levar mais tempo, e o negócio leva, geralmente, de 60 a 90 dias para ser concluído. 

9. Posso sacar apenas parte do FGTS? 

Sim. Quando faz o pedido de uso do dinheiro ao agente financeiro, você pode especificar quanto do fundo de garantia pretende usar. O que não sacar continuará em sua conta, rendendo. 

10. Como o saque do FGTS deve ser declarado no Imposto de Renda? 

Na declaração do Imposto de Renda, o comprador deve registrar a compra do imóvel e seu valor total na parte de "Bens e Direitos". E, em "Rendimentos Isentos e não Tributáveis", há uma parte especifica para o FGTS. Ali você coloca quanto sacou para pagar seu imóvel. 

11. Como sei quanto tenho de FGTS? 

A Caixa Econômica Federal envia um extrato com o saldo do FGTS para sua casa, no endereço vinculado à sua conta, a cada três meses. Quem não recebe pode checar via internet, no site do fundo de garantia com o número NIS (PIS/PASEP) e uma senha cadastrada. 

Também é possível verificar o saldo do FGTS em qualquer agência da Caixa. Para isso, é preciso apresentar um documento de identidade e o número NIS. 

12. Quem está comprando um imóvel acima do valor limite pode sacar o fundo para amortizar a dívida após um período? 

Não. Só é possível utilizar o FGTS em imóveis dentro do preço estabelecido pelas regras do momento. E é importante ressaltar: para a casa ou apartamento que atendem a todos os critérios (ou seja, custam dentro desse limite, são urbanos e serão usados como residência pelo comprador), o fundo de garantia pode ser usado não só no momento da compra, mas também para pagar parte das prestações, para amortizar a dívida ou para pagar todo o dinheiro que ainda faltar. 

13. É possível usar o FGTS para compra de imóvel sem a intermediação da Caixa Econômica Federal? 

Sim. Qualquer banco pode participar da compra de um imóvel. "A negociação é possível, inclusive, através de um agente financeiro, mas sem a participação dele", diz o advogado Mauro Antônio Rocha. De acordo com o advogado, para isso acontecer, o interessado comunica ao banco que precisará do FGTS para adquirir um imóvel. O banco irá determinar a inclusão de algumas cláusulas no contrato de compra da casa ou apartamento, e, então, sacar o dinheiro do fundo e depositar para o vendedor. 

14. Uma vez sacado o FGTS, ele pode ser reposto? 

Sim. Se a pessoa continua trabalhando, a conta continua recebendo os depósitos realizados pelo empregador. 

15. O que muda com a aprovação, pela Comissão Nacional de Justiça, do casamento entre pessoas do mesmo sexo (que agora pode ser registrado em cartório)? 

Nada. Já faz algum tempo que a utilização do FGTS é aceita para comprar imóveis residenciais para duas pessoas que não tenham parentesco ou que tenham união estável, inclusive se forem do mesmo sexo. 

16. Quem herda um imóvel fica impedido de usar o FGTS para a compra de outro? 

Sim. Se a pessoa já tem uma casa ou apartamento, não importa como tenha obtido, não pode sacar o FGTS. "Mas, se a herança ou doação vierem com uma cláusula de usufruto, aquela em que você recebe a propriedade, mas a posse fica com o doador ou com uma terceira pessoa, o FGTS pode ser usado", declara o advogado Mauro Antônio Rocha.. 

17. É possível sacar o FGTS para ajudar um parente (uma filha ou um irmão, por exemplo) a pagar um imóvel? 

Não. O fundo de garantia só pode ser sacado para a compra de imóvel em que o comprador vai morar. O governo não permite o uso desse dinheiro para aquisição de bem para terceiros, nem mesmo filhos. 

Quem não cumprir essa regra e for descoberto, poderá ser processado por estelionato e terá que devolver o dinheiro do FGTS. 

18. Quem comprou um imóvel, mas, após um divórcio, o registrou como um bem para o ex-cônjuge, pode voltar a usar o FGTS para adquirir um novo apartamento? 


Sim. Quem perde o direito de morar na casa ou apartamento que havia comprado com o FGTS por causa de uma separação judicial, divórcio ou separação extrajudicial pode voltar a usar o fundo para comprar outro imóvel, desde que cumpra os quatro requisitos listados na resposta 2. 

19. Quantas vezes é possível usar o FGTS para comprar um imóvel? 

Não há limites. O fundo de garantia pode ser utilizado quantas vezes forem necessárias, desde que não existam impedimentos nem do comprador nem da casa ou apartamento a serem adquiridos. 

20. Onde posso buscar mais informações sobre o uso do FGTS para comprar um imóvel?

A Caixa Econômica Federal editou o Manual da Moradia Própria.

Isabela Noronha

Fonte: UOL 
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domingo, 22 de dezembro de 2013

Falta estoque em Mossoró/RN.

Mossoró não tem imóveis em estoque, diz Sinduscon, Gildo Bento. Embora as vendas tenham diminuído se comparadas com os anos de 2010 e 2011, a procura ainda é maior do que o número de imóveis disponíveis. Para o empresário Marcel Duarte, demanda existe, tanto para o apartamento de alto padrão, quanto para os financiamentos do programa Minha Casa Minha vida. “Para se ter uma ideia da força deste mercado, nós conseguimos vender uma média de 30 casas avulsas por mês”, disse o empresário, explicando que não consegue manter esse volume de negócios porque nem sempre tem o produto. A novidade é que o segmento de alto padrão começa a se recuperar depois de um ano e meio praticamente sem novidades. A boa notícia será apresentada entre os dias 23 e 26 deste mês durante o 3º Salão Imobiliário realizado pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil (SINDUSCON). São esperados oito lançamentos com imóveis entre R$ 400 mil e meio milhão de reais. Esses projetos estavam parados devido à decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) de proibir a construção de novos edifícios ao entorno do aeroporto Dix-sept Rosado. Para o presidente do Sinduscon, Jorge do Rosário, esses lançamentos simbolizam uma recuperação no segmento de alto padrão que foi fortalecido depois da aprovação do novo limite para o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra da casa própria. Desde 1º de outubro, o teto do valor imóvel subiu de R$ 500 mil para R$ 650 mil, ampliando as possibilidades de financiamento. Entre os lançamentos previstos para o Feirão, está o de Jorge do Rosário. O empreendimento para classe média alta terá 51 apartamentos e a expectativa é de vender 60% nos próximos 12 meses. “Mossoró tem uma velocidade de vendas muito boa, ao contrário de outros lugares no Nordeste”, disse. Por causa desse comportamento, segundo ele, Mossoró não tem imóveis em estoque, como acontece em Natal e em outras capitais do Brasil. Um dos motivos é a economia que continua aquecida e também o preço do metro quadrado atrativo. 
Fonte: digitalEdição nº: 3846 - (22/12/2013) do Jornal de Fato.

Complementando
A falta de variedades no seguimento é grande. Empreendimentos acima de 85m2 torna-se quase que impossível em Mossoró. Por esse motivo , a aposta para os próximos dez anos é grande.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O lado que a globo não mostra. Corretor de imóveis.

Para negociar imóveis de luxo, corretor usa até helicóptero.

Casas de altíssimo padrão não tem anúncio de venda; corretores usam rede de contatos com endinheirados para fechar negócios. O corretor de imóveis, Marcelo Gurgel do Amaral, de 53 anos, é um dos principais nomes do mercado imobiliário de altíssimo padrão de São Paulo. Com quase 40 anos de atuação no mercado, Gurgel atende celebridades, empresários e grandes executivos. Nomes? Não cita nenhum. “É uma relação de confiança, que exige sigilo”, diz ele, que costuma fechar uma dezena de grandes negócios envolvendo casas milionárias.Para descobrir novas oportunidades e avaliar melhor os imóveis, Gurgel costuma percorrer a cidade de helicóptero. Ele começou a alugar helicópteros de amigos nos anos 1970 porque queria ver a cidade pelo alto, mas passou a considerar os voos como investimentos. “Do alto é possível ver coisas que não vemos de carro, como favelas atrás de casas ou até identificar regiões para onde a cidade vai crescer”, explica. Foi assim que identificou o potencial de Alphaville. Ele diz ter convencido fundos de pensão a investirem na região.Gurgel abriu uma consultoria imobiliária em 1985, mas mantém o estilo de trabalhar como autônomo. Sua empresa tem apenas dois funcionários, ambos encarregados de levantar informações sobre os imóveis para que ele feche o negócio. “Não confio em ninguém. Não quero trabalhar com muita gente para que ninguém saiba quem me procura”, diz.Os corretores de alto padrão não colocam anúncios de venda em frente aos imóveis e procuram potenciais compradores na sua carteira de contatos. “Anunciar uma casa de alto luxo é como dizer que uma mulher bonita quer casar. Desvaloriza o imóvel”, afirma Gurgel.Filho de uma família de sobrenome tradicional, mas com poucos recursos financeiros, Gurgel trocou o estudo pelo trabalho de “faz-tudo” numa confecção aos 12 anos. Em seguida, passou a vender enciclopédias na casa de famílias ricas. Certa ocasião, a dona de uma delas no Morumbi, com pena do jovem vendedor de livros em um dia de chuva, ofereceu uma comissão para que encontrasse um apartamento para ela. Foi a senha para decidir-se pela carreira de corretor de imóveis de alto padrão.Seu primeiro negócio milionário aconteceu aos 15 anos: a venda de um terreno na esquina da Avenida Brigadeiro Faria Lima com a Avenida Rebouças, área nobre de São Paulo. A transação, feita para a construtora da família Simonsen, dona do banco Noroeste, foi avaliada em R$ 50 milhões, em valores atuais. Gurgel gastou todo o dinheiro da comissão numa loja. Comprou um Porsche. Sem carteira de habilitação, o jovem corretor pedia para irmãos e amigos dirigirem o veículo."Private brokers"O estilo de vender de Gurgel ganhou novos concorrentes no mercado de luxo. Há dez anos, grandes imobiliárias passaram a criar unidades de “private brokers”, segmento voltado ao alto padrão. Na equipe de vendas, nada de corretores de carreira. O foco são mulheres, muitas delas oriundas de famílias tradicionais, que circulam na alta sociedade.A corretora Vera Montoro, da áreade private brokers da Coelho da FonsecaGuilherme Lara Campos/FotoarenaÉ o caso de Vera Montoro, de 60 anos, uma das 15 corretoras da área de private brokers da imobiliária Coelho da Fonseca. Depois de ocupar por 30 anos o cargo de chefe do cerimonial do Palácio do Governo do Estado de São Paulo, a sobrinha do ex-governador paulista Franco Montoro aceitou há cinco anos um convite foi feito pelo próprio empresário Álvaro Coelho da Fonseca, dono do grupo imobiliário, e amigo de seu irmão, o deputado federal Ricardo Montoro (PSDB-SP).Sem experiência no mercado imobiliário, a porta de entrada de Vera na nova carreira foi sua rede de contatos e seus conhecimentos no mercado de luxo. Vera frequenta o clube Paulistano, fala inglês fluentemente e viaja para o exterior ao menos uma vez por ano. “O negócio não vem por telefone. É quase sempre um amigo ou conhecido que me passa os contatos do vendedor ou o meu para eles”, diz.Por: Marina GazzoniFonte: iGCompartilhar ‹›InícioVisualizar versão para a web

Quem somos

Rony Meneses Atuou em grandes empresas de vendas diretas,como aEnciclopédia Britânica (Barsa Planeta), no mercado imobiliário trabalhou no Portal ImovelWeb como contato publicitário, naRede Colibri empresa de sites para corretores e imobiliárias Atualmente é responsável pelo Blog Marketing e Publicidade Site que vem se destacando como fonte de informação e atualização entre os profissionais do mercado imobiliário com mais e esta entre os 3.000 sites mais vistos do Brasil com mais de 400.000 visitas por mês.

Fonte: revista imobiliária.

E a poderosa rede globo ainda passa um lado completamente diferente do corretor  imóveis.





sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Residencial Terra da Liberdade - IMPERDÍVEL!
















Características do imóvel:
  • sala estar/ jartar
  • 2 quartos, sendo 1 suíte
  • Wc social com armário projetado
  • Cozinha com armário projetado
  • 1 vaga de gararagem
  • piscina adulto/infantil
  • playground
  • quadra poliesportiva
  • guarita 24horas
  • gás individualizado

INFORMAÇÕES:
(84) 9602-1689 | 8766-8827 | 9149-8698


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Saber avaliar o imóvel é fundamental.

Saber avaliar certo o imóvel pode ajudar a garantir boa venda futura.


Avaliação do bem para comercialização precisa ser criteriosa e deve levar em conta aspectos como idade do edifício ou casa, número de vagas e estrutura do prédio

Em tempos de aquecimento do mercado imobiliário, saber avaliar bem o imóvel é uma forma de tentar garantir fazer uma boa venda no futuro. Mas, entre as características do espaço e o que o rodeia, quais são os principais aspectos observados para definir o quanto ele vale? Segundo o diretor da área das corretoras de imóveis da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI/Secovi-MG), Eduardo Novais, a idade do imóvel, o número de vagas de garagem e a estrutura que o prédio oferece são alguns dos principais itens analisados. A taxa de condomínio também é levada em conta, pois se ela é alta pode tirar a potencialidade de uma boa avaliação.

De acordo com Novais, o estado de conservação do imóvel também é uma parte importante no que se refere à sua valorização. “Manter o imóvel sempre em boas condições de habitabilidade e realizar as manutenções preventivas é importante”, destaca. Um imóvel mal conservado é sinônimo de gastos para o futuro comprador e isso desvaloriza o local. A diretora imobiliária, Adriana Magalhães, completa que a documentação em dia do espaço é primordial para uma boa avaliação.

Ela acredita que a localização é outro carro-chefe para que o imóvel passe por um aval positivo por parte do avaliador e seja considerado como valorizado. “E nesse aspecto não é analisado apenas onde o imóvel está hoje, mas se naquela área há perspectiva de valorização futura. Pode ser que atualmente a região esteja ruim, mas devido a uma intervenção urbana, como uma obra ou a construção de um empreendimento, ela pode vir a ser privilegiada”, explica. Adriana lembra que o processo de avaliação de um imóvel é como um exame médico para chegar a um diagnóstico. No caso de imóveis, são análises que pretendem concluir quanto aquele imóvel vale no mercado.

Ocupação do lote

No caso de terrenos, o processo é feito mediante análise do que pode ser construído no local, bem como as características do futuro empreendimento. Segundo Eduardo Novais, é feita uma topografia observando o tamanho do lote, metragem da frente e se é de esquina. A avaliação costuma ser feita por corretores ou engenheiros e é solicitada, normalmente, quando há a necessidade de análise de inventários, distribuição de bens, avaliações judiciais ou quando algumas construtoras vão realizar permutas. Após o trabalho avaliativo é fixado o preço do imóvel e o proprietário tem a opção de seguir. Para Adriana Magalhães, uma avaliação benfeita é certeza de venda. “É onde tudo começa e esse processo é bem técnico, analisa todos os aspectos do imóvel ou do terreno. Após a avaliação você já fez tudo, agora é só achar o comprador”, pontua.

Itens que valorizam um imóvel

» Documentação regularizada
» Localização privilegiada, ou que tenha perspectiva futura de valorização.
» Boa conservação do imóvel
» Vagas de garagem, taxa de condomínio não tão alta e estrutura do prédio (esses três em caso de apartamentos)
» Tamanho do terreno e possibilidades de construção (em caso de lotes)

Sara Lira - Fonte: Estado de Minas 

Contatos
(84) 9602-1689 / 8766-8827 / 9149-8698
erick.lima@hotmail.com

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Financiar ou pagar à vista?

Para comprar um imóvel é preciso considerar, antes de tudo, sua forma de pagamento. Confira as vantagens de cada opção.



Comprar a casa própria é um dos sonhos mais antigos dos brasileiros, e cada vez mais esse sonho tem se tornado realidade, principalmente com o aumento do crédito e a melhora na renda da população. Porém, uma grande dúvida que surge quando o assunto é comprar um imóvel, é a sua forma de pagamento: à vista ou financiamento, qual a melhor opção?

“O fato é que não existe uma melhor opção que sirva para todos. É preciso fazer as contas "na ponta do lápis" para cada caso específico”, comenta Carlos Samuel de Oliveira Freitas, diretor de condomínios e jurídico da Imobiliária Primar Administradora de Bens, do Rio de Janeiro. Para elucidar esse fato, foi feita uma pesquisa pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e pelo Instituto Data Popular, e nela foi detectado que 61% da população economicamente ativa no país divide as compras em prestações, enquanto 39% prefere comprar à vista.

Segundo Freitas, as opiniões dos peritos no assunto são as mais divergentes possíveis. Alguns defendem que é mais vantajoso comprar o imóvel a vista, outros defendem o financiamento, enquanto outros ainda promovem o aluguel.

“O financiamento ainda é visto como opção para grande parte da população, mas investir o dinheiro que seria financiado e comprar o imóvel à vista pode ser uma alternativa vantajosa”, opina Freitas. O advogado comenta que se a opção for o parcelamento, ele deve ser feito se for para melhorar a vida. “Muitas pessoas acabam com a vida usando o mau crédito, por isso predomina essa impressão de que o crédito é ruim. Mas a verdade é que se a compra for consciente, se o consumidor souber que terá que pagar dez dias de férias por uma bolsa da Louis Vitton, por exemplo, e para ele isso fizer sentido, ele deve comprar. Isso serve também para a compra de um imóvel”, explica.

Como o imóvel é um bem que não vai perder valor com o passar do tempo, o advogado da Primar ressalta que fazer um financiamento para adquiri-lo pode ser um bom negócio. “Além de ter o sentimento de que você está pagando por algo que pode ganhar valor, você vai deixar de pagar um aluguel para pagar as parcelas do financiamento”, esclarece.

O conforto e a segurança de morar na casa própria podem ser extremamente importantes para uma família. Só o fato de saber que ao final do mês não precisarão pagar o aluguel ou a parcela do financiamento já pode ser um grande alívio. Mesmo assim, o especialista alerta para as famílias terem cuidado com a escolha do imóvel. “Não se empolgue por um imóvel só porque o valor da parcela cabe no bolso” comenta.



Dr. Carlos Samuel
de Oliveira Freitas


Freitas explica que o pagamento à vista sempre deve ser considerado, se for possível. Com essa forma de aquisição, além de o comprador ser liberado de um comprometimento futuro, a compra do imóvel certamente será em melhores condições, inclusive vir acompanhada de descontos.

Se a escolha for pelo financiamento, o especialista lembra que quanto maior a parcela da entrada, menores serão as parcelas do financiamento e talvez seja possível financiar o saldo devedor em menos tempo. Ele recomenda que se o futuro comprador ainda não possui um valor razoável para a parcela de entrada, que poupe um pouco mais antes de partir para o financiamento, “será o melhor negócio a se fazer”, conclui o advogado.



Fonte: Primar Administradora de Imóveis
Site: http://www.primaradministradora.com.br